sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sertanejos, do século XVIII aos dias atuais

O século XVIII configurou o período de completo povoamento da capitania do Rio Grande. A população se encontrava espalhada por toda a parte, alcançando as serras e as áreas mais longínquas, concentrando-se nas ribeiras dos rios sertanejos. O desenvolvimento da criação de gado levou a capitania a adquirir um perfil de região caracteristicamente pastoril, criando o que Capistrano de Abreu chamou de "época do couro".
Pode-se provar com depoimentos, fotos e registros escritos muitos fatos da vida daqueles sertanejos, dizendo como atravessaram aquela época. Do couro era a porta das cabanas, a cama, as cordas, a borracha para carregar água, o mocó para levar comida, a maca para guardar roupa, a mochila para milhar o cavalo, a peia para prendê-lo, as bainhas de faca, as roupas para entrar no mato, os banguês para apurar o sal. Também em couro se picava tabaco para o nariz.
Todo este conhecimento, acrescido aos relatos que os alunos na zona rural ouviram de seus pais, tios e avós, resultaram em um trabalho de exposição com vários artigos de couro. Produtos estes que ainda são usados por gerações. As fotos a seguir mostram a turma do 7º ano "B" que, através de pesquisas, buscam resgatar a cultura do sertão nordestino.

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